É comum encontrar estudos que relacionam o fubá ao combate à miséria extrema. Por ser relativamente barato e de alto valor calórico, o produto é muito utilizado no combate à anemia e à desnutrição.
Apesar de constar nessa cesta bastante básica, essa farinha obtida do milho tem possibilidades interessantes na gastronomia. De origem italiana, o produto tem a rusticidade como principal característica.
Um dos pratos mais tradicionais com o fubá é a polenta. A dica do chef Roberto Ravioli é que na hora de colocar os ingredientes do mingau que irá virar a polenta, também acrescentar algum caldo de carne, frango ou legumes. "Pense na polenta como um pão ou uma pizza que aceita sempre recheios ou cobertura", conta Ravioli.
O chef ainda destaca as propriedades culinárias da polenta e diz que ela é apenas uma base. "A sua simplicidade dá ênfase a todo e qualquer tipo de molho, como ragus a base de peixe, carnes, legumes e também queijos", exemplifica.
A fama da farinha de milho é a de ser altamente calórica e rica em carboidratos. A nutricionista Nathalia Todesco Fiori conta que o alimento é bastante utilizado em dietas para adultos e crianças que precisam ganhar peso.
"O fubá engorda dependendo da quantidade e frequência com que se consome, assim como qualquer outro alimento rico em carboidrato", explica.
Nathalia também recomenda o consumo com moderação para quem deseja perder peso, obesos e diabéticos, uma vez que o carboidrato vira açúcar e estimula o aumento da taxa de glicemia no organismo.
O ingrediente também é útil na hora de preparar empanados, tanto de peixe quanto de frango.
O fubá é constantemente utilizado na culinária da América Latina, como no caso das mexicanas tortillas e dos nachos.